Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3): 1091-1098, set-dez. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1414403

ABSTRACT

Eugenia pyriformis Cambess (Myrtaceae), conhecida popularmente como uvaia. Em seus frutos são encontrados compostos fenólicos com ação antioxidante e nas folhas foram detectados altos teores de flavonoides e taninos hidrolisados que se mostraram inibidor da protease de 2019 - nCoV e SARS-CoV. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi a obtenção do extrato bruto das folhas, a análise da composição química e a possibilidade da ação antiviral frente ao SARS COV-2. O extrato bruto (EB) foi obtido a partir das folhas secas de E. pyriformis, pela técnica de maceração dinâmica com esgotamento do solvente (etanol 90º GL) e concentrado em evaporador rotativo. Seis gramas do EB foram fracionados em cromatografia em coluna, e eluído com hexano, diclorometano, acetato de etila e metanol, as frações foram concentradas em um evaporador rotativo (Tecnal TE-210). O EB e as frações foram identificadas por cromatografia líquida de alta eficiência à espectrometria de massas de alta resolução (CLAE-ESI/qTOF). A identificação química do extrato bruto e frações das folhas de E. pyriformis evidenciou a presença de compostos fenólicos destacando os ácidos fenólicos, flavonoides e taninos. De forma complementar, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a provável ação antiviral dos compostos fenólicos e taninos presentes nas folhas de uvaia. Os resultados evidenciaram que os flavonoides quercetina e kaempferol possuem ação antiviral quando se ligam a glicoproteína do envelope ou capsídeo viral interferindo na ligação e penetração do vírus na célula. Este resultado coloca as folhas de E. pyriformis na lista de plantas com ação antiviral.


Eugenia pyriformis Cambess (Myrtaceae), popularly known as uvaia. In its fruits, phenolic compounds with antioxidant action are found and in the leaves, high levels of flavonoids and hydrolyzed tannins were detected, which proved to be an inhibitor of the 2019 protease - nCoV and SARS-CoV. In this sense, the objective of this study was to obtain the crude extract of the leaves, the analysis of the chemical composition and the possibility of antiviral action against SARS COV-2. The crude extract (EB) was obtained from the dried leaves of E. pyriformis, by the dynamic maceration technique with solvent exhaustion (ethanol 90º GL) and concentrated in a rotary evaporator. Six grams of EB were fractionated in column chromatography, and eluted with hexane, dichloromethane, ethyl acetate and methanol, the fractions were concentrated on a rotary evaporator (Tecnal TE-210). EB and fractions were identified by high performance liquid chromatography using high resolution mass spectrometry (HPLC-ESI/qTOF). The chemical identification of the crude extract and fractions of E. pyriformis leaves evidenced the presence of phenolic compounds, highlighting phenolic acids, flavonoids and tannins. In addition, a bibliographic survey was carried out on the probable antiviral action of phenolic compounds and tannins present in uvaia leaves. The results showed that the flavonoids quercetin and kaempferol have antiviral action when they bind to the envelope glycoprotein or viral capsid, interfering with the binding and penetration of the virus into the cell. This result places E. pyriformis leaves in the list of plants with antiviral action.


Eugenia pyriformis Cambess (Myrtaceae), conocida popularmente como uvaia. En sus frutos se encuentran compuestos fenólicos con acción antioxidante y en las hojas se detectaron altos contenidos de flavonoides y taninos hidrolizados que demostraron inhibir la proteasa de 2019 - nCoV y SARS-CoV. En este sentido, el objetivo de este estudio fue obtener el extracto crudo de las hojas, el análisis de la composición química y la posibilidad de acción antiviral contra el SARS COV-2. El extracto crudo (EB) se obtuvo a partir de las hojas secas de E. pyriformis, mediante la técnica de maceración dinámica con agotamiento del disolvente (etanol 90º GL) y se concentró en evaporador rotatorio. Seis gramos de EB se fraccionaron en cromatografía en columna, y se eluyeron con hexano, diclorometano, acetato de etilo y metanol, las fracciones se concentraron en un evaporador rotatorio (Tecnal TE-210). El EB y las fracciones se identificaron mediante cromatografía líquida de alta resolución a espectrometría de masas de alta resolución (HPLC-ESI/qTOF). La identificación química del extracto crudo y de las fracciones de las hojas de E. pyriformis mostró la presencia de compuestos fenólicos destacando los ácidos fenólicos, los flavonoides y los taninos. De forma complementaria, se realizó un estudio bibliográfico sobre la probable acción antiviral de los compuestos fenólicos y los taninos presentes en las hojas de la uva. Los resultados mostraron que los flavonoides quercetina y kaempferol tienen acción antiviral cuando se unen a la glicoproteína de la envoltura o cápside viral, interfiriendo en la unión y penetración del virus en la célula. Este resultado sitúa a las hojas de E. pyriformis en la lista de plantas con acción antiviral.


Subject(s)
Plant Leaves/chemistry , Severe acute respiratory syndrome-related coronavirus/chemistry , Eugenia/chemistry , Antiviral Agents/pharmacology , Quercetin/pharmacology , Flavonoids/pharmacology , Chromatography, High Pressure Liquid/methods , Kaempferols/pharmacology , Hydrolyzable Tannins/pharmacology , Phenolic Compounds
2.
Pesqui. vet. bras ; 39(11): 879-888, Nov. 2019. tab, graf, ilus
Article in English | VETINDEX, LILACS | ID: biblio-1056911

ABSTRACT

Brazil has one of the largest commercial cattle herds in the world, which naturally coexist with an enormous number of parasitic species. Southern cattle tick, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, is among these species, interfering with animal productivity and causing losses to the beef and dairy cattle sector. The use of chemical acaricides in the control of this mite has resulted in the emergence of resistant populations. In this sense, alternative control measures using plants as sources of botanical acaricides have shown to be effective. Eugenia pyriformis Cambess is a Brazilian plant with antioxidant and antimicrobial activity; however, there are no reports on its acaricidal activity in the literature. The present study aimed to evaluate the acaricidal and larvicidal potential of E. pyriformis leaf essential oil (EO) on southern cattle tick at different stages of the reproductive cycle. E. pyriformis leaves were collected and dried, and had their EO extracted by hydrodistillation (3h) using a modified Clevenger apparatus. Chemical analysis was performed by gas chromatography coupled with mass spectrometry (GC/MS), and 32 compounds belonging to the sesquiterpene class were identified: hydrocarbons (17.98%) and oxygenated forms (81.96%), with spathulenol (43.65%) and caryophyllene oxide (12.17%) as the most common. The EO was evaluated by the Adult Immersion Test at the concentrations (500.00 to 3.12mg/mL) in which the following parameters were measured: mortality of females (%), hatchability of eggs (%), and product efficiency (%). Larvae were assessed by the Larval Packet Test at concentrations ranging from 25.00 to 0.00004mg/mL. Lethal concentrations (LC) required for killing 50 and 99.9% of adult females and larvae were determined using Probit analysis. LC50 and LC99.9 of EO were 0.06 and 24.60mg/mL and 1,208.80 and 2,538mg/mL for larvae and adult females, respectively. Action of the EO in the free-living cycle of R. (B.) microplus larvae was another parameter assessed. To this end, the larvae were deposited in pots containing Brachiaria decumbens and, after migration to the leaf apex, a solution containing LC99.9 (24.60mg/mL) of the EO was sprayed. After 24h, 72.25% of the larvae had died, indicating stability of the EO when subjected to uncontrolled temperature and humidity conditions. The mechanism of action through which the EO killed the larvae and adult females was investigated by the Bioautographic Method, which showed inhibition of 3.15mg/mL of the EO on the acetylcholinesterase (AChE) enzyme. The results found in the present experiment indicate that E. pyriformis essential oil is an alternative in the control of southern cattle tick in the larval (parasitic) and free-living cycle (non-parasitic) stages under field conditions.(AU)


O Brasil dispõe de um dos maiores rebanhos bovinos comerciais do mundo, sendo natural que junto a esse rebanho, coexista uma enorme quantidade de espécies parasitárias; dentre estes o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus que interfere na produtividade animal, causando prejuízos à pecuária de corte e leite. A utilização de acaricidas químicos no controle deste ácaro tem causado o surgimento de populações resistentes e neste sentido, controles alternativos utilizando plantas como fontes de acaricidas botânicos têm se mostrado eficazes. Eugenia pyriformis Cambess é uma planta brasileira com atividades antioxidante e antimicrobiana, entretanto não há relatos da atividade acaricida. O objetivo do presente estudo consistiu na avaliação do potencial acaricida e larvicida do óleo essencial das folhas de E. pyriformis sobre o carrapato bovino nos diferentes estágios do ciclo reprodutivo. As folhas foram coletadas, secas e o OE extraído por hidrodestilação (3 horas) em aparelho Clevenger modificado. A análise química foi realizada por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM) sendo identificados 32 compostos, pertencentes à classe sesquiterpenos: hidrocarbonetos (17.98%) e oxigenados (81.96%); tendo como majoritários o spathulenol (43,65%) e caryophylene oxide (12,17%). O OE foi avaliado pelo teste de imersão de adultos nas concentrações (500,00 a 3,12mg/mL) onde foram mensurados os parâmetros: mortalidade das fêmeas (%), eclodibilidade dos ovos (%) e eficiência do produto (%). As larvas foram avaliadas pelo teste de imersão larval (Larval Packet Test) nas concentrações que variaram de 25,00 a 0,00004mg/mL. Foram determinadas as concentrações letais (CLs) necessárias para matar 50 e 99,9% das fêmeas adultas e das larvas utilizando a análise de Probitos. As CL50 e CL99,9 do OE foram (0,06 e 24,60mg/mL) para as larvas e (1.208,80 e 2.538mg/mL) para as fêmeas adultas, respectivamente. Outro parâmetro avaliado em nossa pesquisa foi mensurar a ação do OE no ciclo de vida livre das larvas de R.(B.) microplus; onde as larvas foram depositadas em vasos com Brachiaria decumbens e após migração destas para o ápice das folhas, foi aspergido solução contendo a CL99,9 (24,60mg/mL) do OE. Após 24 horas, 72,25% das larvas morreram indicando que houve estabilidade do OE quando submetido a condições de temperatura e umidade não controladas. O mecanismo de ação pelo qual o OE matou as larvas e fêmeas adultas foi investigado pelo método bioautográfico, indicando uma inibição de 3,15mg/mL do óleo essencial sobre a enzima acetilcolinesterase (AChE). Os resultados encontrados no presente experimento indicaram que o óleo essencial de E. pyriformis é uma alternativa no controle do carrapato bovino no estágio larval (parasitário) e no ciclo de vida livre (estágio não parasitário) em condições de campo.(AU)


Subject(s)
Animals , Cattle , Rhipicephalus , Larvicides , Acaricides , Eugenia , Anti-Infective Agents, Local/therapeutic use
3.
Biosci. j. (Online) ; 34(1): 49-58, jan./feb. 2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-966584

ABSTRACT

Uvaia (Eugenia pyriformis) is a fruit tree of the Myrtaceae family. It has recalcitrant seeds of limited longevity, making seed propagation difficult. Micropropagation is an alternative method to obtain a large quantity of progeny plants in a short period of time, by using any part of the plant as explant. The high concentration of phenols associated with the chemical composition of the Myrtaceae, and the presence of microorganisms in the plant material or culture media, can make in vitro propagation difficult and/or impossible. The objective was to evaluate various concentrations of antioxidants affecting the control of microbial contamination and phenol oxidation in vitro in uvaia. A completely randomized design was used, with a 3 (antioxidants PVP, L-cysteine, and ascorbic acid) × 3 (antioxidant concentrations 100, 200, and 300 mg L-1) × 2 (activated charcoal at 0 and 2 g L-1) factorial arrangement + 2 additional variables (absence of antioxidants and activated charcoal; absence of antioxidants with 2 g L-1 activated charcoal), with three repetitions comprising four plants each. The percentage of bacterial and fungal contaminations, along with the number of oxidized explants, was evaluated after 7, 14 and 21 days of in vitro cultivation. It was concluded that, where bacterial and fungal contaminations were concerned, in vitro cultivation of uvaia can be performed without the use of antioxidants. PVP or ascorbic acid must, however be used in the process, at a concentration of 300 mg L-1, along with 2 g L-1 of activated charcoal. This helps to minimize phenol oxidation.


A uvaia Eugenia pyriformis é uma frutífera da família das mirtáceas cujas sementes apresentam longevidade curta e aspecto recalcitrante, fato que dificulta a propagação seminífera. A micropropagação surge como alternativa para obtenção de grande quantidade de mudas em curto período de tempo, por meio da utilização de qualquer parte da planta como explante. A elevada concentração de fenóis associados à composição química das mirtáceas e a presença de microrganismos no material vegetal ou no meio de cultura podem dificultar e/ou impossibilitar a propagação in vitro. Objetivou-se avaliar tipos e concentrações de antioxidantes no controle da contaminação microbiana e da oxidação fenólica in vitro de E. pyriformis. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 (antioxidantes ­ PVP, L-cisteína e ácido ascórbico) x 3 (concentrações - 100, 200 e 300 mg L-1) x 2 (carvão ativado ­ 0 e 2 g L-1) + 2 adicionais (ausência de antioxidantes e de carvão ativado; ausência de antioxidantes com 2 g L-1 de carvão ativado), com três repetições constituídas por quatro plantas. Após sete, 14 e 21 dias do cultivo in vitro foram avaliadas a porcentagem de contaminação bacteriana, fúngica e de explantes oxidados. Conclui-se que o cultivo in vitro de E. pyriformis, em relação as contaminações bacterianas e fúngicas, pode ser efetuado sem a utilização de agentes antioxidantes. Entretanto, para reduzir a oxidação fenólica deve ser utilizado o PVP ou ácido ascórbico, ambos na concentração de 300 mg L-1, associados a 2 g L-1 de carvão ativado.


Subject(s)
Povidone-Iodine , Ascorbic Acid , Charcoal , Myrtaceae , Eugenia , Antioxidants
4.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 19(3): 205-211, set.-dez. 2015. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-784429

ABSTRACT

O extrato alcoólico (EUFO) das folhas da espécie nativa Eugenia pyriformis Cambess (Myrtaceae), popularmente conhecida como uvaia, uvalha ou uvaieira, foi avaliado no presente trabalho quanto às atividades citotóxicas, antioxidantes, antibacterianas e anticolinesterásicas, e quanto à constituição fitoquímica. O extrato EUFO mostrou baixa toxicidade pelo bioensaio de letalidade frente à náuplios de Artemia salina Leach (CL50 > 1000 µg mL-1), não sendo considerado citotóxico. As propriedades antioxidantes foram investigadas in vitro pelo método de DPPH e foram consideradas bastante significativas (IC50 = 2,8 µg mL-1), com valor bem próximo ao obtido para o controle positivo quercetina (IC50 = 1,1 µg mL-1). EUFO não mostrou atividade anticolinesterásica pelo ensaio enzimático de inibição de acetilcolinesterase, nem atividade antimicrobiana frente às bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Estes resultados sugerem que as folhas E. pyriformis apresentam baixa toxicidade e possuem componentes com elevado potencial antioxidante, especialmente taninos e flavonoides, podendo ser indicadas em terapias de doenças relacionadas com a presença de radicais livres.


The alcoholic extract (EUFO) of leaves from the native species Eugenia uvalha Cambess (Myrtaceae), popularly known in Brazil as uvaia, uvalha or uvaieira, were evaluated in this study for the cytotoxic, antioxidant, antibacterial and anticholinesterase activities and phytochemical characterization. Its EUFO extract showed low toxicity by the lethality bioassay using Artemia salina Leach (LC50> 1000µg mL-1) and it did not show cytotoxicity. The antioxidant properties were investigated by in-vitro DPPH method and found to be very significant (CI50 = 2.8 µg mL-1), very close to the value obtained for the positive control quercetin (CI50 = 1.1 µg mL-1). The EUFO did not show anticholinesterase activity by enzyme assay of acetylcholinesterase inhibition, or antimicrobial activity against Escherichia coli and Staphylococcus aureus. These results suggest that E. uvalha leaves present low toxicity and have presence of high potential antioxidant components, particularly tannins and flavonoids, which may be indicated in disease therapies associated with the presence of free radicals. This is the first report for the antioxidant activity of E. uvalha.


Subject(s)
Myrtaceae , Eugenia , Antioxidants
5.
Pesqui. vet. bras ; 34(5): 438-442, May 2014. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-714714

ABSTRACT

Descrevem-se os dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões de uma enfermidade de ovinos caracterizada por apatia, sialorréia, ranger de dentes, andar em círculos, cegueira, incoordenação motora, opistótono e convulsões, geralmente seguidos de morte. A doença ocorreu nos meses de fevereiro e março de 2009 a 2013, nas regiões Oeste e Planalto do Estado de Santa Catarina e está associada à queda dos frutos da "uvaieira" (Eugenia uvalha Cambess). Nas propriedades onde ocorreram os surtos havia grande quantidade de frutos caídos ao chão e os ovinos os consumiam avidamente. Os que sobreviveram permaneceram com convulsões intermitentes. Não foram observadas alterações macroscópicas ou histológicas. No entanto, foram encontrados frutos inteiros ou fragmentados, misturados ao conteúdo dos pré-estômagos e intestinos. A doença foi reproduzida a partir do fornecimento de frutos maduros de uvaia à três ovinos, nas doses diárias de 45,45g/kg, 68,18g/kg e 82,35g/kg por até seis dias. A principal forma de diagnóstico de intoxicação por "uvaia" é a observação do quadro clínico e epidemiológico, associado à presença de frutos e sementes no trato gastrointestinal.


We describe the epidemiological, clinical signs and lesions of a disease of sheep characterized by apathy, sialorrhoea, teeth grinding, circling, blindness, incoordination, seizures and opisthotonos usually followed by death. The disease occurred in February and March 2009 of 2013, in the West highlands and mountanous regions of Santa Catarina State and was associated with the falling fruits of "uvaieira" (Eugenia uvalha Cambess). In farms where outbreaks occurred had loads of fruit fallen to the ground and the sheep ate them hungrily. Those who survived remained with intermittent seizures. No gross or histological changes were observed. However, the whole fruits or their fragments mixed in the content of the pre-stomachs and bowels were found. The disease was reproduced providing the uvaia ripe fruits to three sheep, in daily doses of 45,45 g/kg, 68,18 g/kg and 82,35 g/kg each, for until six days. The main way to diagnose the uvaia poisoning is the observation of the clinical and epidemiological data, associated with the presence of fruits and seeds in the gastrointestinal tract.


Subject(s)
Animals , Poisoning/diagnosis , Plant Poisoning/epidemiology , Myrtaceae/poisoning , Myrtaceae/toxicity , Sheep , Toxicological Symptoms , Seizures/chemically induced , Seizures/veterinary , Toxicological Symptoms/administration & dosage
6.
Rev. bras. farmacogn ; 22(3): 475-481, May-June 2012. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-624689

ABSTRACT

Eugenia pyriformis Cambess., known as uvaia, is a species of Myrtaceae native to Brazil. Its leaves are used in folk medicine to treat gout because they possess the property of inhibiting xanthine oxidase, an enzyme involved in the conversion of xanthine into uric acid. The objective of this work was to study the leaf and stem morpho-anatomy of E. pyriformis, in order to contribute to what is known about the Brazilian flora, and this medicinal plant and potential vegetal drug. Samples of mature leaves and young stems were fixed and sectioned by freehand, or embedded in glycol methacrylate and sectioned with a microtome, and then stained. In addition, microchemical tests and scanning electron microscopy were performed. The leaf is simple, symmetric, elliptic-lanceolate, with an acute apex and base, and an entire margin. The epidermis is uniseriate and coated with a moderately thick cuticle. The stomata are anomocytic and inserted at the same level as the adjacent cells. Unicellular non-glandular trichomes are abundant on the abaxial surface. The mesophyll is dorsiventral. In transverse section, the midrib is plano-convex and the petiole is circular, and both of these structures have a single bicollateral vascular bundle. In the stem, the vascular cylinder consists of external phloem, xylem and internal phloem, traversed by narrow rays. Phenolic compounds, druses and prismatic crystals of calcium oxalate are also present in the leaf and stem.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL